Capacitação, pesquisa e inovação tecnológica
Os Centros de Pesquisa e Capacitação para o hidrogênio de baixa emissão (CPCs) são núcleos multidisciplinares em universidades, voltados para ciência, inovação e treinamento profissional. O objetivo desta iniciativa é resolver a carência de mão de obra para a economia do hidrogênio de baixa emissão.
Os CPCs expandem o conhecimento holístico sobre o ecossistema na região e desenvolvem novas tecnologias. Os cursos são inclusivos e capacitam profissionais para atuarem e empreenderem na cadeia produtiva. Os CPCs também pretendem gerar:
- Economia inclusiva: impacto na luta contra as mudanças climáticas e transformações reais nas comunidades beneficiadas. Os CPCs querem abrir oportunidades a grupos marginalizados e pessoas com deficiência.
- Conhecimento científico: conhecimento sobre a jornada da região na descarbonização. Os CPCs contribuem para a pesquisa científica global sobre o H2, considerando tecnologia de produção, transporte e infraestrutura, estímulo do mercado e questões transversais (legais, socioeconômicas e ambientais).
- Multidisciplinaridade: abordagem de questões abertas sobre o desenvolvimento técnico e tecnológico e de mercado para guiar trabalhos em perspectivas amplas e integrais, envolvendo as disciplinas de engenharia, química, física, digitalização, economia e meio ambiente.
- Gerar soluções: caminhos para superar desafios sobre inclusão e governança no setor de energia e na cadeia produtiva. Outras questões de viabilidade para a economia do hidrogênio e debates tecnológicos terão espaço amplo nos CPCs.
- Desenvolvimento regional: debate sobre o hidrogênio de baixa emissão como vetor de desenvolvimento regional com imenso potencial de inclusão social. Os CPCs atraem governos, indústrias, comunidade científica e sociedade civil para um debate multissetorial.
- Hubs tecnológicos: centros de referência científica, buscando soluções para temas urgentes e desafiantes no âmbito da descarbonização e do aquecimento global. Os CPCs têm vínculo direto com a comunidade científica internacional.
- Engajamento multissetorial: definir áreas ideais para a instalação de plantas de produção para futuros negócios e projetos de desenvolvimento. Iniciar ação coletiva multidisciplinar a fim de superar os desafios tecnológicos, econômicos e de mão de obra que travam o mercado.